Ex-comandante, Cláudio Luiz Oliveira
A Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira (27) que o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira, acusado de ser o mandante do assassinato da juíza Patricia Acioli, está preso há cerca de nove horas na carceragem do Batalhão de Choque, no centro da cidade. Acioli foi morta com 21 tiros na porta de casa, em Piratininga, Niterói, no dia 11 de agosto deste ano. O PM foi detido e exonerado do cargo que ocupava atualmente – o comando do 22º BPM (Maré)– depois que a 3ª Vara Criminal de Niterói expediu a ordem de prisão na noite de segunda-feira (26). A decisão da Justiça foi fundamentada no depoimento de um dos policiais que participaram do crime, que fez uso do direito de delação premiada e apontou o tenente-coronel como mandante do assassinato. A Justiça também determinou a prisão de outros cinco policiais que eram lotados no GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 7º BPM e são acusados pelo assassinato de Diego Beliene, 18. O jovem foi morto no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, município da região metropolitana do Estado, em um caso de falso auto de resistência (morte em suposto confronto com a PM). O crime --que ocorreu em junho de 2010– era investigado pela juíza Patricia Acioli, ex-titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, que algumas horas antes de morrer expediu três mandados de prisão contra o tenente Daniel Benitez Lopez e os cabos Jefferson de Araújo Miranda e Sérgio Costa Junior (que também eram comandados por Cláudio Oliveira no 7º BPM). A investigação da Divisão de Homicídios apontou que os três foram os responsáveis pelos 21 disparos que mataram a magistrada. Eles estão presos em unidades diferentes da Polícia Civil após serem transferidos, na semana passada, da Unidade Prisional da PM, em Benfica, na zona norte. (uol)
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