Uma pescaria realizada entre amigos no ramal do ouro, altura do km 38 sentido Sena/Rio Branco acabou de forma trágica na manhã desta terça-feira (6). O colono identificado até o presente momento como Roberto da Rocha de aproximadamente 36 foi morto com um tiro de espingarda calibre 20 ao ser confundido pelo primo com um veado. A tragédia aconteceu por volta de 9 horas da manhã. Segundo a Polícia Militar, em um dado momento da pescaria, Roberto teria se ausentado e foi para dentro da mata fazer suas necessidades fisiológicas. Ao se encontrar atrás de uma moita ele foi alvejado com um tiro na região da cabeça e faleceu instantaneamente. Após o episódio, o autor do disparo identificado como Adonias de Oliveira Carvalho, 26 anos, residente na colônia São João, ramal do ouro, ligou para o 190 e descreveu todo o episódio. Adonias foi preso pelo serviço reservado da Polícia Militar quando se encontrava nas proximidades do município do Bujari dentro de uma toyota. Adonias de Carvalho repassou que é primo da vítima e que foram criados praticamente juntos. Disse também que Roberto era pra ele praticamente um irmão e que nunca teve nenhum tipo de atrito com o mesmo. "Ao perceber o mato mexendo na minha vista era um veado, por isso, eu atirei. Jamais faria uma coisa dessas se soubesse que era o meu primo que estava lá", lamentou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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