O governo chinês lançou com sucesso o Tiangong-1, o primeiro módulo espacial do país que servirá como teste para uma futura estação espacial. O laboratório foi lançado nesta quinta-feira às 21h16 (10h16 em Brasília), a partir da província de Gansu, noroeste do país. O módulo deverá orbitar a Terra por dois anos e servirá como uma espécie de escola de navegação espacial para os chineses. A construção de uma estação espacial depende de uma série de técnicas ainda não dominadas por Pequim, e o módulo recém-lançado será o marco inicial de várias missões de aprendizado até a construção da estação espacial, o que deve ocorrer em 2020. O maior desafio será acoplar o pequeno laboratório a uma nave espacial tripulada que o país pretende lançar em novembro. A China precisa dominar as técnicas de navegação espacial, o que inclui o acoplamento de naves, se quiser continuar com os planos de construir uma estação espacial. Se o acoplamento for bem sucedido, o Tiangong-1 receberá em 2012 as naves espaciais Shenzhu 9 e 10, também tripuladas por chineses. Enquanto os EUA sofrem com cortes na verba do programa espacial e as missões tripuladas russas não são mais prioridade, a China vem aos poucos alcançando as potências espaciais. O programa para a construção espacial chinesa vem sendo comparado por especialistas aos primeiros passos que americanos e russos deram na década de 1960 e 1970 para o domínio de técnicas que permitem missões mais complicadas. (Veja)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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