Depois de oito anos, a Bahia deve voltar a ter horário de verão. Empresários e políticos se empenham para que o estado siga o relógio adotado no sul, sudeste e centro-oeste do Brasil a partir de 16 de outubro de 2011. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29), o governador Jaques Wagner disse que espera o resultado de um estudo para tomar uma decisão. "Eu já mandei fazer um levantamento para analisar dia por dia o horário do nascer do sol do período do chamado ‘horário de verão’ e para minha surpresa em geral ele acontece 45 a 47 minutos mais cedo aqui na Bahia. Então a interferência é praticamente nenhuma no período do horário de verão. O decreto tinha que impor um horário único de verão porque é uma atrapalhação. Banco fecha mais cedo, abre mais tarde", ressaltou o governador. Para os empresários, é importante que o horário de verão esteja sincronizado com o expediente bancário, horário de funcionamento de escritórios e sede de empresas do sul e sudeste. O setor de turismo na Bahia também avalia que ficar de fora do horário de verão prejudica o setor. “Somos totalmente favoráveis, logicamente que nós defendemos que haja uma unidade do horário para que não haja prejuízo para outras cidades também em outros destinos do nordeste”, diz o presidente da Empresa Salvador Turismo, Cláudio Tinoco. “A Bahia não pode ficar de fora da principal freguesia turística, que é o centro-sul e nosso horário aqui tem que combinar com o de Brasília, com o do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas”, explicou o secretário de Turismo do Estado, Domingos Leoneli. Se a Bahia entrar no projeto, no dia 16 de outubro os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário de verão vai até o dia 26 de fevereiro de 2012. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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