Quem vê o palhaço Tiririca em ação mal reconhece o deputado federal mais votado do país no plenário da Câmara. Calado e aparentemente acanhado, Tiririca é presença assídua na Casa, mas encerrou o primeiro semestre do Legislativo sem subir no púlpito nem pedir a palavra em uma ocasião sequer. O parlamentar compareceu a todas as 55 sessões deliberativas (quando há votação no plenário), segundo dados no portal da Câmara. Na Comissão de Educação e Cultura, da qual é membro titular, faltou a apenas duas das 26 reuniões e tem votado no plenário segundo orientação do seu partido, o PR, pertencente à base aliada do governo. Sua atuação durante os primeiros seis meses deste ano foi focada em educação e incentivo a artistas circenses. Ele apresentou duas emendas a projetos de lei que tramitam na Comissão de Educação, três projetos de lei, três requerimentos de informação e foi relator em uma única matéria, que batiza de Antonio Lins de Souza um viaduto no município de Rio Largo, em Alagoas. Apesar dos projetos apresentados, a atuação de Tiririca é de pouca exposição. Ele não fez um discurso sequer no púlpito do plenário, não pediu a palavra em qualquer momento das sessões nem mesmo durante as reuniões da Comissão de Educação e Cultura. Sua indicação para o colegiado, inclusive, foi alvo de críticas porque o parlamentar teve que provar que não era analfabeto por meio de um teste no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral). A presidente da Comissão de Educação, Fátima Bezerra (PT-RN), conta que Tiririca é um dos deputados mais assíduos do grupo e acredita que a acanhada participação nos debates se deve à inexperiência: “é um mundo novo para ele”. Fátima disse ainda, que Tiririca tem o respeito da comissão.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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