Os servidores do Poder Judiciário Federal realizam um ato público às 10h nesta quarta-feira (10), em frente à sede da Ordem dos Advogados da Bahia, no bairro da Piedade, em Salvador. A categoria está em greve desde 1° de junho e desde então mantém regime de funcionamento parcial nas Justiças Federal e Militar da União, além do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª região e o Tribunal Regional Eleitoral na Bahia. Os trabalhadores reivindicam a aprovação do Plano de Cargos e Salários pelo Supremo Tribunal Federal, que prevê reajuste salarial. Além disso, o ato pretende pressionar o arquivamento da PLP 549/09, que propõe o congelamento dos gastos da administração pública brasileira por dez anos. Os atendimentos serão normalizados na quinta-feira (12), caso a assembleia não decida o contrário. A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e a Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (Abat) consideram a greve ilegal e abusiva e ajuizaram ação na Justiça Federal pedindo suspensão imediata da greve, sob pena de pagamento de multa. Como alternativa à situação atual de greve, a OAB-BA e a ABAT sugerem contingente mínimo de 60% dos funcionários em atividade. Em retaliação à posição das entidades, o Sindjufe marcou o ato público em frente à sede da Ordem. “É lamentável que logo a OAB, que deveria defender a Constituição Federal, que garante o direito de greve, vá ao Judiciário alegando ilegalidade. Só lamentamos e vamos utilizar a defesa judicial para continuar na luta”, afirma Fagundes. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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