Pelo menos 87 juízes sofrem ameaça de morte no país, segundo um balanço parcial divulgado nesta sexta-feira (12) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão de controle do Judiciário. O Paraná e o Maranhão aparecem como os dois Estados mais perigosos para os juízes. O levantamento foi feito com base em informações enviadas pelos próprios TJs (Tribunais de Justiça) de cada Estado. No Rio de Janeiro, onde foi assassinada na noite da quinta-feira (11) a juíza Patrícia Acioli, apenas 13 juízes estão sob escolta. Ela havia dispensado a proteção por ter se casado com um policial militar. No entanto, o número de juízes que sofrem ameaças deve ser maior, já que os Tribunais de São Paulo e Minas não repassaram seus levantamentos para o CNJ. A corregedora do CNJ, Eliana Calmon, admitiu que a segurança dos magistrados seja falha, mas negou que o órgão tenha falhado no caso da juíza morta no Rio. Calmon mostrou ofícios enviados há três meses aos TJs pedindo informações sobre as ameaças, mas não recebeu dados de todos os Estados. - A segurança é feita pelos Tribunais de Justiça. O CNJ pode agir subsidiariamente. Calmon disse que o órgão ainda precisa de um estudo para montar um plano de proteção organizado para os juízes.(R7)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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