LONDRES (Reuters) - Muammar Gaddafi, que por décadas desfrutou de apoio do público, desapareceu de cena enquanto os rebeldes assumem seu antigo bastião em Trípoli. Três de seus filhos foram presos. Os rebeldes querem botar as mãos nele, assim como o Tribunal Penal Internacional. Mas precisam achá-lo antes. Gaddafi não é visto em público desde meados de junho. Seus inimigos especulam que ele pode não estar mais na capital líbia, e nem mesmo no país. À medida que a sorte dos rebeldes melhorava, seus longos discursos televisionados em encontros públicos barulhentos cederam lugar a telefonemas dados de esconderijos. Durante seus 41 anos de governo, Gaddafi criou um culto à personalidade, com sua imagem estampada em faixas e cartazes por toda a Líbia e sua filosofia destilada em um 'Livro Verde'. Ele se apresentava como o pai da nação e, no cenário internacional, como um guerreiro contra o colonialismo e um ativista de interesses pan-árabes, primeiro, e depois pan-africanos. Sem dúvida ele desfrutou de apoio popular, então pegá-lo e mostrar ao povo que seu reinado acabou será vital para o próximo governo. O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, cujo governo está na dianteira dos esforços internacionais para derrubar Gaddafi, disse nesta segunda-feira que a França não sabia onde ele estava. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que a Grã-Bretanha também não tinha confirmações sobre o seu paradeiro. Três de seus filhos, Saif Al-Islam, Mohammed e Saadi, foram capturados, mas tropas leais ainda resistiam em várias partes da cidade nesta segunda-feira. Outro filho de Gaddafi, Al-Mutassim, estava no complexo de Bab al-Azizya, em Trípoli, segundo divulgou a TV al-Arabiya. Gaddafi foi visto em público pela última vez em 12 de junho, reunindo-se com o presidente da Federação Internacional de Xadrez, o russo Kirsan Ilyumzhinov, que disse então que o líder líbio lhe havia dito que não tinha intenção de deixar o país. Nos primeiros meses do levante, o exagerado líder de 69 anos fez várias aparições espontâneas e bizarras em Trípoli para arregimentar apoio e desafiar seus inimigos. Em uma delas ele apareceu em um carrinho de golfe, usando trajes beduínos e segurando um guarda-chuva. Outras vezes ele discursou em meio a ruínas de um palácio bombardeado pelos norte-americanos em 1986, ameaçando caçar seus oponentes 'beco a beco'. Invariavelmente ele prometia lutar até a morte. Nos últimos tempos, porém, sua bazófia limitava-se a gravações de rádio, frequentemente cheias de ruídos e difíceis de decifrar. Não estava claro onde as gravações tinham sido feitas, mas em uma transmissão no domingo de noite Gaddafi disse que ainda estava em Trípoli. 'Estarei com vocês até o fim', afirmou. (MSN)
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
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