Após matar Osama bin Laden, em maio, o governo dos EUA decidiu jogar o corpo no mar a fim de que não houvesse um túmulo em que seguidores do terrorista prestariam homenagens. O argumento não é novo. Para evitar peregrinações à sepultura, inimigos somem com o corpo. "A morte atrai mais seguidores", diz o historiador Wagner Pereira, da UFRJ. Personagens adorados por um povo também passaram por isso. "Apesar de terem histórias diferentes, os corpos de Hitler e de Evita eram temidos pelo mesmo motivo: tornaram-se ícones temidos", diz Pereira. Adolf Hitler - Em 1970, três agentes da KGB desenterraram a ossada do ditador, escondida desde o fim da 2ª Guerra. Cremaram e jogaram as cinzas ao vento. O único agente vivo, Vladimir Gumenyuk, recusou ofertas milionárias para revelar o local da despedida. Evita Perón - Temendo o fortalecimento do peronismo na Argentina, os militares que derrubaram seu marido, Juan Domingo Perón, em 1955, sequestraram o corpo, que foi parar sob nome falso em um cemitério em Roma. Evita voltou a Buenos Aires em 1974. Antônio Conselheiro - A cabeça do líder espiritual de Canudos foi enviada à Faculdade de Medicina de Salvador para ser estudada em 1897. Acreditava-se que sua loucura poderia ser diagnosticada pelo formato do crânio. Oito anos depois um incêndio misterioso destruiu tudo. (Super)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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