Após matar Osama bin Laden, em maio, o governo dos EUA decidiu jogar o corpo no mar a fim de que não houvesse um túmulo em que seguidores do terrorista prestariam homenagens. O argumento não é novo. Para evitar peregrinações à sepultura, inimigos somem com o corpo. "A morte atrai mais seguidores", diz o historiador Wagner Pereira, da UFRJ. Personagens adorados por um povo também passaram por isso. "Apesar de terem histórias diferentes, os corpos de Hitler e de Evita eram temidos pelo mesmo motivo: tornaram-se ícones temidos", diz Pereira. Adolf Hitler - Em 1970, três agentes da KGB desenterraram a ossada do ditador, escondida desde o fim da 2ª Guerra. Cremaram e jogaram as cinzas ao vento. O único agente vivo, Vladimir Gumenyuk, recusou ofertas milionárias para revelar o local da despedida. Evita Perón - Temendo o fortalecimento do peronismo na Argentina, os militares que derrubaram seu marido, Juan Domingo Perón, em 1955, sequestraram o corpo, que foi parar sob nome falso em um cemitério em Roma. Evita voltou a Buenos Aires em 1974. Antônio Conselheiro - A cabeça do líder espiritual de Canudos foi enviada à Faculdade de Medicina de Salvador para ser estudada em 1897. Acreditava-se que sua loucura poderia ser diagnosticada pelo formato do crânio. Oito anos depois um incêndio misterioso destruiu tudo. (Super)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários