A presidente Dilma Rousseff pode demitir ainda hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, por conta de declarações sobre colegas do ministério que serão publicadas nesta sexta-feira pela revista Piauí. Nelas, Jobim diz que a ministra diz que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, é "fraquinha", e que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da CasaCivil, "não conhece Brasília". Esta não é a primeira vez que Nelson Jobim entra em atrito com o governo. Em entrevista recente ao programa "Poder e Política", da Folha de S. Paulo, o ministro declarou que votou em José Serra nas eleições de 2010. Jobim está em Tabatinga, no Amazonas, onde assina um plano de vigilância de fronteiras entre Brasil e Colômbia. Ele deve chegar a Brasília no final do dia. Ontem, ele teve uma audiência com Dilma Rousseff, quando a presidente ficou a par do conteúdo da entrevista à revista Piauí. Na entrevista, referindo-se às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, Jobim afirmou que "é muita trapalhada". "A Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, é muito fraquinha", disse. Para Jobim, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "nem sequer conhece Brasília". Jobim também relata conversa que teve com Dilma ao convidar José Genoino para trabalhar no Ministério da Defesa. Segundo Jobim, Dilma teria perguntado se Genoino seria útil, ao que o ministro respondeu: "presidenta, quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu". Jobim afirma ainda que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso são sedutores. "Só que de maneiras diferentes. O Lula diz palavrão, o Fernando é um lorde".
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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