A jornalista Marina Silva foi detida nesta quinta-feira (11) suspeita de desacato a um policial durante a cobertura de um assassinato em Salvador. De acordo com informações da polícia, o caso está sendo investigado pela 11ª Delegacia Territorial (Tancredo Neves). Em nota, a polícia informou que a jornalista, que atua como fotógrafa, foi ouvida e liberada. Na tarde desta quinta, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), se manifestou em nota, através da sua presidente, a jornalista Marjorie Moura. "A jornalista estava no pátio do edifício, próximo a uma guarnição da PM, e pediu que um dos policiais se voltasse para não ter seu rosto fotografado. Teve inicio uma discussão e o PM alegou que havia sido desacatado. Um dos policiais deu um tapa na câmera, a profissional levantou a máquina para o alto, mas o PM torceu o braço de Marina Silva, que gritou de dor. Ele a soltou e agarrou pela gola da camisa, puxando-a na direção da viatura. Ela pediu que a soltasse, foi atendida, mas entrou na viatura e foi levada para a 11ª CP. Os integrantes da guarnição e a jornalista foram ouvidos, e esta liberada depois do delegado firmar o termo circunstanciado”. Sobre o caso, a jornalista disse que não agrediu verbalmente nenhum policial.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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