O senador João Durval (PDT-BA) retirou sua assinatura do requerimento de criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, informou a Agência Senado no final da noite de terça-feira. Agora a oposição precisa buscar mais uma adesão para viabilizar a comissão, já que havia coletado somente as 27 assinaturas exigidas para sua instalação. O requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Ministério dos Transportes havia sido protocolado pelo líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), na noite de terça-feira. Na ocasião, o tucano afirmou não acreditar na retirada de assinaturas, mas o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), disse a jornalistas que conversaria com membros da base aliada que assinaram o documento para discutir a possível retirada de apoios à CPI. A retirada de assinaturas para criação de uma CPI é permitida pelo regimento do Senado até a meia-noite do dia em que o requerimento que pede a instalação da comissão é lida no cenário da Casa. Havia expectativa de que o requerimento com as 27 assinaturas protocolado na terça-feira por Dias fosse lido nesta quarta-feira. As denúncias no Ministério dos Transportes levaram à queda do ex-ministro Alfredo Nascimento, que na terça-feira reassumiu seu mandato de senador pelo PR do Amazonas. Desde a divulgação de que haveria um esquema de arrecadação de propinas para o PR, legenda que comanda a pasta, nos Transportes, mais de 20 servidores foram afastados ou demitidos do ministério ou de órgãos ligados a ele. A "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff na pasta irritou integrantes do PR, que passaram a cobrar da presidente o mesmo tratamento que deu à legenda nos demais casos de corrupção envolvendo outros ministérios.
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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