O senador João Durval (PDT-BA) retirou sua assinatura do requerimento de criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, informou a Agência Senado no final da noite de terça-feira. Agora a oposição precisa buscar mais uma adesão para viabilizar a comissão, já que havia coletado somente as 27 assinaturas exigidas para sua instalação. O requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Ministério dos Transportes havia sido protocolado pelo líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), na noite de terça-feira. Na ocasião, o tucano afirmou não acreditar na retirada de assinaturas, mas o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), disse a jornalistas que conversaria com membros da base aliada que assinaram o documento para discutir a possível retirada de apoios à CPI. A retirada de assinaturas para criação de uma CPI é permitida pelo regimento do Senado até a meia-noite do dia em que o requerimento que pede a instalação da comissão é lida no cenário da Casa. Havia expectativa de que o requerimento com as 27 assinaturas protocolado na terça-feira por Dias fosse lido nesta quarta-feira. As denúncias no Ministério dos Transportes levaram à queda do ex-ministro Alfredo Nascimento, que na terça-feira reassumiu seu mandato de senador pelo PR do Amazonas. Desde a divulgação de que haveria um esquema de arrecadação de propinas para o PR, legenda que comanda a pasta, nos Transportes, mais de 20 servidores foram afastados ou demitidos do ministério ou de órgãos ligados a ele. A "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff na pasta irritou integrantes do PR, que passaram a cobrar da presidente o mesmo tratamento que deu à legenda nos demais casos de corrupção envolvendo outros ministérios.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários