O furacão Irene já deixou pelo menos quatro mortos no Haiti, na República Dominicana e em Porto Rico, além de assolar as Bahamas nesta quinta-feira. O Irene deve atingir a costa dos Estados Unidos até sábado. No Haiti, duas pessoas morreram depois de serem arrastadas pelas águas em Porto Príncipe, no norte, segundo a Defesa Civil. O furacão inundou várias áreas e provocou a evacuação de mil pessoas. As autoridades sanitárias haitianas acreditam no aumento da cólera nos locais inundados. No arquipélago das Bahamas, os moradores constataram nesta manhã a destruição causada pelo primeiro grande furacão da temporada no Atlântico. Fortes rajadas de vento arrancaram telhados, derrubaram postes de eletricidade e destruíram casas. Em Acklins Island, 90% das residências da cidade de Lovely Bay foram atingidas, segundo o serviço de segurança local (NEMA). O Irene manteve seu caminho até as ilhas mais populosas do arquipélago, provocando ondas perigosas e até 30 centímetros de precipitação, indicou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami. Às 8h00 locais (12h00 GMT), o olho do ciclone se encontrava 105 km a leste-nordeste de Nassau, capital das Bahamas, e continuará com uma velocidade de 20 km/h na direção noroeste, segundo o último boletim do NHC. Esta trajetória leva o furacão diretamente para a costa dos Estados Unidos, a cerca de 1.000 km da Carolina do Norte. Se sua trajetória continuar incerta, pode atingir grandes centros urbanos, como Washington e Nova York. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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