Milhares de estudantes chilenos protestaram nesta quinta-feira (18) em Santiago sob forte chuva em defesa da educação pública de qualidade, mantendo assim a pressão sobre o governo que na véspera fez sua terceira proposta para destravar o conflito. Frio, chuva e neve acompanharam os estudantes durante todo o trajeto. Eles voltaram a se reunir na avenida Alameda para protagonizar o sexto dia de protestos desde que o conflito com o governo foi iniciado, em maio. "Com chuva, frio e inclusive neve em algumas partes de Santiago, os estudantes voltaram a sair às ruas", disse um dos líderes estudantis, Camilo Ballesteros, para uma marcha que reuniu 40 mil pessoas, segundo veículos locais. Levando guarda-chuvas ou cobertos com sacos plásticos, os estudantes buscavam demonstrar a força de seu movimento que defende o fortalecimento da educação pública no Chile. Diferentemente de outras convocações, desta vez não foram registrados incidentes e, pelo contrário, houve danças e manifestações artísticas ao longo da caminhada. Propostas do governo - O novo protesto é realizado um dia após a apresentação por parte do governo de uma terceira proposta para destravar o conflito, que já se estende por quase três meses. A proposta, classificada anteriormente pelos estudantes como ambígua, amplia benefícios já concedidos a estudantes que recebem bolsas de gratuidade e uma redução de juros dos empréstimos para financiar mensalidades do ensino superior, mas não representa uma reformulação do sistema educativo chileno, como pedem os estudantes. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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