Depois de ser diagnosticado com câncer, o ator Reynaldo Gianecchini pediu apoio dos fãs por meio de um comunicado da Central Globo de Comunicação. A assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, no qual Gianecchini está internado há uma semana, já havia dado o diagnóstico inicial de um linfoma. O ator confirmou as informações. “Após ser internado com suposto sintoma de Faringite, foi diagnosticado um Linfoma Não-Hodgkin. Estão sendo realizados novos exames para especificação adequada. Estou pronto para a luta e conto com o carinho e amor de todos vocês, Reynaldo Gianecchini”, afirma a nota. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, ele deu entrada na unidade hospitalar no dia 1º de agosto devido a uma faringite crônica e foi tratado com antibióticos. O linfoma de Giane é do mesmo tipo que teve a presidente Dilma Rousseff. “O linfoma é uma forma de câncer que ataca os linfonodos (gânglios), responsáveis por proteger o organismo de infecções”, esclarece o especialista em linfomas e diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), dr. Carlos Chiattone. Segundo ele, a incidência da doença aumenta 3% ao ano. Quando detectado em estágio precoce, o linfoma pode ser erradicado com tratamento adequado. A doença afeta as células, vasos e órgãos do sistema linfático, responsável por ajudar na defesa do corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias. Existem três fatores de risco. O primeiro deles é a exposição a altos níveis de radiação. Pessoas com imunidade baixa, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma. Além disso, os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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