A CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara dos Deputados realiza sessão itinerante nesta segunda-feira, 8, em Salvador. A capital baiana entrou no roteiro da comissão por ser, entre as cidades-sede da Copa 2014, aquela a apresentar maiores índices de turismo sexual, segundo pesquisa divulgada no ano passado pelo Ministério do Turismo. O objetivo da CPI é discutir e propor soluções para pôr fim a 520 rotas de tráfico de pessoas em todo o Brasil. Além de Salvador, a CPI também terá sessões em Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ). Na capital baiana, a sessão vai começar às 9h na Câmara de Vereadores. “Salvador é uma das capitais do Nordeste que mais recebem turistas e onde já detectamos situações de aliciamento de mulheres, além dos casos confirmados de trabalho escravo no interior da Bahia. Belém e Macapá contam com rotas conhecidas para tráfico para fins de exploração, seja para o trabalho escravo, seja para o aliciamento e tráfico de mulheres para exploração sexual fora do País”, explica a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), relatora da CPI e que conduzirá os trabalhos da comissão na capital baiana.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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