O mercado imobiliário da Bahia está longe de sentir os efeitos da crise econômica mundial. Apenas para se ter uma ideia, a Caixa Econômica Federal (CEF) ampliou a oferta de crédito habitacional em 26% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O valor disponibilizado passou de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,9 bilhão. “Os números da Caixa demonstram o bom momento do mercado imobiliário e permitem que o banco faça esse avanço no seu carro-chefe, que é o crédito habitacional. Além disso, a inadimplência é a menor de todos os tempos”, disse o superintendente-geral da Caixa na Bahia, Aristóteles Menezes. Menezes compartilhou o otimismo do mercado durante o XIV Fórum Imobiliário, realizado em comemoração ao Dia do Corretor Imobiliário celebrado nesta sexta-feira, 26. O evento, que aconteceu durante todo o dia, no Fiesta Convention Center, no Itaigara. A obrigatoriedade de registro dos profissionais foi outro destaque do fórum, ressaltada pelo presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), Samuel Arthur Prado. Ele aproveitou a ocasião para ratificar o pedido de desarquivamento do projeto de lei na Câmara ao deputado estadual Capitão Tadeu, que prevê a inscrição obrigatória dos profissionais no conselho. “Estamos crescendo cada vez mais e o mercado está muito aberto, necessitando a regulamentação da profissão, que foi aprovada recentemente em Sergipe”, afirmou Prado. “A regulamentação da profissão é importante especialmente para os consumidores porque só mesmo um profissional habilitado vai poder dar uma segurança jurídica ao comprador, que está jogando todas as suas economias no sonho da casa própria”, ressaltou o deputado estadual Capitão Tadeu. (A Tarde)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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