O advogado Ademar Gomes, que representa a família de Flávia Anahy de Lima, 16 anos, vai pedir nesta terça-feira (2) a reconstituição da morte da adolescente. Ela caiu da sacada do 15º andar de um prédio na Vila Carrão, zona leste de São Paulo, no último domingo (31). A garota era namorada do jogador de futebol da Portuguesa Rafael Silva, 20 anos. A morte, que está sendo investigada pela delegada Elizabete Sato, delegada titular da 5ª Seccional - Leste, primeiramente foi registrada como suicídio. Agora, a polícia trabalha com a hipótese de morte suspeita. Segundo Gomes, o histórico do jogador de envolvimento em festas e confusões provocadas por bebidas ajudaram a compor a investigação com enfoque em suspeita de homicídio. - A reconstituição é importante porque saberemos o que aconteceu. Queremos esclarecer, não queremos injustiça. Os antecedentes de Rafael serviram para descaracterizar o suicídio. Os pais da adolescente, Carlos Francisco Lima, 42 anos, e Luara Adriana de Lima, 38 anos, rejeitaram a hipótese de suicídio. Segundo eles, o casal brigava com frequência e a garota sempre aparecia com hematomas. Apesar dos sinais em seus corpos, a menina nunca admitiu aos pais que era vítima de violência doméstica. No dia 16 de julho, após uma briga do casal, a mãe de Flavia foi para a capital para auxiliar a filha. Segundo Luara, o jogador estava bêbado, quebrou garrafas de bebidas na casa, que ficou revirada e tentou comer gilete. As duas foram até o 10º DP, mas não fizeram boletim de ocorrência. O jogador, que é de Feira de Santana (BA), não compareceu ao enterro da jovem, que aconteceu na segunda-feira (1). O casal se conheceu em Praia Grande, onde a menina morava com os pais, quando ela tinha 13 anos. Após se reencontrarem em uma rede social, eles começaram a namorar. Três meses após o início do relacionamento, a garota fugiu pra São Paulo para viver com o jogador, no fim de 2010. (R7)
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil As doações de empreiteiras para partidos políticos caíram 92% na comparação entre 2013 e 2015. Segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo, a construtoras pagaram R$ 119,4 milhões há três anos para o PT, PSDB e PMDB contra R$ 8,6 milhões no ano passado. A maior queda na arrecadação foi no PT, que recebeu R$ 79,7 milhões em 2013 e R$ 1,08 em 2015. As siglas fizeram a sua última prestação de contas em abril. O balanço indica que nenhuma das empresas investigadas pela Operação Lava Jato colaborou com os diretórios nacionais do PT, PSDB e do PMDB. A primeira fase da operação que investiga a formação de cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras aconteceu em março de 2014. Em setembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir a doação de empresas para campanhas eleitorais. Atualmente, a maior fonte de recursos dos partidos é o Fundo Partidário.
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