As fotos são da ilha na Baía de Todos os Santos que foi um dos alvos da 'Operação Alquimia'
A Operação Alquimia, deflagrada pela Receita Federal (RFB), Polícia Federal e o Ministério Público Federal nesta quarta-feira (17), prendeu 18 pessoas, sendo pelo menos sete na Bahia. A ação tinha como objetivo combater uma organização criminosa, composta por quase 300 empresas, suspeita de fraudar o Fisco. Uma ilha com 20 mil metros quadrados localizada na Baía de Todos os Santos foi confiscada. No local, que pertence a um dos responsáveis pela organização criminosa, foram apreendidos barras de ouro e prata em um cofre, oito jet skis, duas armas, quadriciclos, barco à vela, além de motos e carros de luxo. Com a Operação Alquimia, os órgãos envolvidos apuram indícios encontrados durante as investigações de prática de diversos crimes, tais como: sonegação fiscal, fraude à execução fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. No total, foram cumpridos 31 mandados de prisão, 63 conduções coercitivas e 129 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa. A Justiça Federal também decretou o sequestro de bens, incluindo veículos, embarcações, aeronaves e equipamentos industriais e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos.
Prejuízo de R$ 1 bilhão
O prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento dos tributos devidos pode chegar a R$ 1 bilhão. Um dos resultados esperados com a operação é a satisfação da dívida ao Fisco. As investigações tiveram início na década de 1990, quando a Receita Federal detectou indícios de crimes contra a ordem tributária em uma das empresas do grupo. Havia também a suspeita de existência de fraudes na constituição de empresas utilizadas como “laranjas”. O esquema seria utilizado para dissimular operações comerciais e financeiras com intuito de não recolher os tributos devidos ao Fisco. Para tanto investiga-se a utilização de empresas interpostas (laranjas), empresas sediadas em paraísos fiscais, factorings e até fundos de investimento utilizados na suposta fraude. Além da Bahia, a operação é realizada em Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. De acordo com a PF, ações apenas de sequestro de bens acontecem também nos estados de Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, além do Distrito Federal. A Receita Federal já fiscalizou 11 empresas do grupo investigado, com um total de R$ 110 milhões em créditos tributários constituídos.
Prejuízo de R$ 1 bilhão
O prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento dos tributos devidos pode chegar a R$ 1 bilhão. Um dos resultados esperados com a operação é a satisfação da dívida ao Fisco. As investigações tiveram início na década de 1990, quando a Receita Federal detectou indícios de crimes contra a ordem tributária em uma das empresas do grupo. Havia também a suspeita de existência de fraudes na constituição de empresas utilizadas como “laranjas”. O esquema seria utilizado para dissimular operações comerciais e financeiras com intuito de não recolher os tributos devidos ao Fisco. Para tanto investiga-se a utilização de empresas interpostas (laranjas), empresas sediadas em paraísos fiscais, factorings e até fundos de investimento utilizados na suposta fraude. Além da Bahia, a operação é realizada em Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. De acordo com a PF, ações apenas de sequestro de bens acontecem também nos estados de Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, além do Distrito Federal. A Receita Federal já fiscalizou 11 empresas do grupo investigado, com um total de R$ 110 milhões em créditos tributários constituídos.
(Correio da Bahia)
Comentários