Professores das redes municipal e estadual de ensino paralisam as atividades nesta quarta-feira (6) por 24 horas. A categoria reivindica piso de R$ 1.587,87 para os docentes em todo país, aprovação do Plano de Cargos e Salários, além de melhorias na infraestrutura das escolas.
Aproximadamente 100 professores municipais estão reunidos desde às 9h na Praça da Piedade, Centro de Salvador. Já os docentes estaduais promovem ato público em frente ao Tribunal de Justiça (TJ-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
De acordo com Elza Melo, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), os protestos integram o Dia da Mobilização Nacional da categoria.
Além das revindicações comuns aos servidores estaduais, os professores municipais pedem a implantação de plano de saúde e a nomeação de professores, merendeiras e coordenadores pedagógicos aprovados em concurso público.
Conforme informações da APLB, 89% das escolas municipais precisam de reforma; 41% não possuem área de recreação; 92% não possuem auditório; 75% não possuem biblioteca; 91% dos funcionários administrativos são terceirizados, assim como 80% das merendeiras.
Os professores também denunciam que, desde o retorno das férias, não há merenda escolar nas escolas municipais. Outro ponto que chama atenção é que, atualmente, 871 estagiários substituem professores nas salas de aula. Para a diretora da APLB, “falta vontade pública para resolver o problema da educação no país”.
Nesta sexta-feira (9) os professores municipais se reúnem com os representantes da escolas. Já os servidores estaduais não possuem mobilizações agendadas.
Por conta da paralisação, mais de 1,2 milhão de alunos da rede estadual e 149 mil da municipal estão sem aula. Nesta quinta (7), as escolas voltam a funcionar normalmente.
(Fonte: A Tarde)
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