O prefeito municipal de Barra do Rocha, Sr. Jonatas Ventura, revelou, pela primeira vez, que a gravidade enfrentada desde 2005 para manter em dia o pagamento dos profissionais da Educação, acorre devido Lei aprovada de Cargos e Salários em 1998, período este, que poucos profissionais tinham graduação ou especialização na rede municipal. Segundo o prefeito Jônatas, na elaboração da seguinte lei, os responsáveis não se atentaram para o crescente número de graduados e demais vantagens de direito, conseqüentemente esqueceram-se do impacto financeiro que estava por vir, a exemplo dos dias atuais que temos mais de 80% (oitenta por cento) dos professores graduados.
Segundo o gestor municipal, desde seu primeiro mandato em 2005, alertava que com o novo piso salarial da classe, a educação de Barra do Rocha se tornaria insustentável, como prova, no ano de 2010 a receita total dividido em 13 parcelas (incluindo 13°) obteve uma média de cerca de R$ 240 mil reais mensal, enquanto que a folha total da educação era de aproximadamente R$ 239 mil reais, ou seja, aproximou-se quase 100% (cem por cento) da receita destinada a folha de pagamento. Neste sentido, a Lei Nacional do FUNDEB que determina um gasto máximo de até 60% (sessenta por cento) com profissionais da área educacional vinha sendo ultrapassada, o que de um lado favorecia os professores, e por outro lado inviabiliza até os dias atuais o bom andamento de toda educação que não se resume em apenas folha de pagamento, o que ocasiona toda essa problemática vivida.
Se tratando dos funcionários do setor da Administração, o prefeito esclareceu que as retenções ocorridas nos seus dois mandatos pelo INSS foi o motivo para o não cumprimento dos vencimentos dos servidores municipais. Buscando solução para a situação, a prefeitura já buscou auxilio jurídico para a redução de tais retenções na receita, sendo que já está fluindo bons resultados, prevendo assim em no máximo 90 dias a regularização do setor.
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