Projeto Praça Onze e Fiocruz coordenam estudos com vacinas preventivas e estratégias de tratamento contra a aids
Importantes centros de pesquisa no Brasil, como o Projeto Praça Onze da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) da Fiocruz, vêm há anos se dedicando a investigar formas para controlar a epidemia do HIV/aids, assim como buscar alternativas mais eficazes para o tratamento anti-retroviral.
O projeto Praça Onze realiza pesquisas na área de doenças infecciosas em geral, especialmente as sexualmente transmissíveis, em particular o HIV/aids, desde 1995. Um dos estudos em andamento, o SMART, trabalha com a hipótese de uma mudança na estratégia de tratamento para um esquema que permita a interrupção temporária e controlada dos medicamentos quando o CD4 estiver acima de um determinado valor, reduzindo, assim, o custo da terapia e os efeitos colaterais.
Outro estudo, previsto para iniciar em dezembro, irá pesquisar os efeitos dos anti-retrovirais no tratamento de infecções recentes pelo HIV. Segundo o infectologista Estevão Portela, hoje a indicação para o início da terapia é quase sempre o número de CD4: "abaixo de 200, requer tratamento; entre 200 e 350, requer avaliação, e acima de 350, não tratar".
O projeto Praça Onze realiza pesquisas na área de doenças infecciosas em geral, especialmente as sexualmente transmissíveis, em particular o HIV/aids, desde 1995. Um dos estudos em andamento, o SMART, trabalha com a hipótese de uma mudança na estratégia de tratamento para um esquema que permita a interrupção temporária e controlada dos medicamentos quando o CD4 estiver acima de um determinado valor, reduzindo, assim, o custo da terapia e os efeitos colaterais.
Outro estudo, previsto para iniciar em dezembro, irá pesquisar os efeitos dos anti-retrovirais no tratamento de infecções recentes pelo HIV. Segundo o infectologista Estevão Portela, hoje a indicação para o início da terapia é quase sempre o número de CD4: "abaixo de 200, requer tratamento; entre 200 e 350, requer avaliação, e acima de 350, não tratar".
Drogas para pacientes multifalhados
Entre as novas drogas pesquisadas destacam-se dois inibidores de protease, entre eles o tipranavir, que podem ser benéficos para pacientes multifalhados, no quarto ou quinto esquema de tratamento. Além disso, o uso de um inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (mesma classe do efavirenz e nevirapina) e os efeitos do CCR5, um inibidor da entrada do vírus na célula, estão sendo analisados. Na área de vacinas, o centro estuda somente as preventivas. A médica Mônica Merçon revela que os estudos em andamento estão em fase 1 e 2, o que significa que ainda estão sendo testados "a capacidade de a vacina provocar resposta e o nível de tolerabilidade humana".
A infectologista Marília Santini, que participa de pesquisas clínicas no Hospital Geral de Nova Iguaçu e na Unidade de Ensaios Clínicos em HIV/ aids do IPEC (Fiocruz), destaca um estudo que avalia a eficácia da monoterapia em pessoas com carga viral indetectável há pelo menos seis meses. Iniciada há um ano e meio, a pesquisa tem apresentado bons resultados até agora. Entre os estudos de estratégiasde prevenção, Santini aponta um estudo sobre a transmissão vertical do HIV em crianças cuja infecção da mãe foi descoberta apenas na hora do parto, e um outro que atua junto a casais sorodiscordantes, com o objetivo de diminuir a transmissão pela via sexual, ambos coordenados pela Fiocruz no Brasil.
Entre as novas drogas pesquisadas destacam-se dois inibidores de protease, entre eles o tipranavir, que podem ser benéficos para pacientes multifalhados, no quarto ou quinto esquema de tratamento. Além disso, o uso de um inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (mesma classe do efavirenz e nevirapina) e os efeitos do CCR5, um inibidor da entrada do vírus na célula, estão sendo analisados. Na área de vacinas, o centro estuda somente as preventivas. A médica Mônica Merçon revela que os estudos em andamento estão em fase 1 e 2, o que significa que ainda estão sendo testados "a capacidade de a vacina provocar resposta e o nível de tolerabilidade humana".
A infectologista Marília Santini, que participa de pesquisas clínicas no Hospital Geral de Nova Iguaçu e na Unidade de Ensaios Clínicos em HIV/ aids do IPEC (Fiocruz), destaca um estudo que avalia a eficácia da monoterapia em pessoas com carga viral indetectável há pelo menos seis meses. Iniciada há um ano e meio, a pesquisa tem apresentado bons resultados até agora. Entre os estudos de estratégiasde prevenção, Santini aponta um estudo sobre a transmissão vertical do HIV em crianças cuja infecção da mãe foi descoberta apenas na hora do parto, e um outro que atua junto a casais sorodiscordantes, com o objetivo de diminuir a transmissão pela via sexual, ambos coordenados pela Fiocruz no Brasil.
Comentários