De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, ligado a Controladoria-Geral da União (CGU), o valor da obra da Arena Fonte Nova teria aumentado em 41,2%.
O custo teria saltado de R$ 591 milhões para R$ 835 milhões.
Com o novo valor, o estádio baiano para a Copa de 2014 passa a ser hoje o mais caro do Brasil.
Mas a concessionária responsável pela demolição e construção da nova Arena Fonte Nova enviou um comunicado à imprensa, na quinta-feira (9), afirmando desconhecer qualquer aumento no custo total da obra.
A concessionária esclarece que a obra permanece orçada em R$ 591,7 milhões e que o custo durante sua construção será apenas do setor privado.
No entanto, o consórcio firmado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht pagará esse valor mediante um financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
A obra é tocada através de uma Parceira Público-Privada (PPP).
Em maio, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) liberou, em caráter de urgência, 20% dos recursos. Dias antes, o órgão bloqueou a liberação porque a concessionária à frente da construção ainda não havia apresentado o projeto executivo com todos os gastos.
De acordo com Ney Campello, secretádio extraordinário de assuntos para a Copa (Secopa), só foi possível apresentar o projeto básico, uma vez que a obra é dinâmica e poderá sofrer alterações no futuro.
Sabendo das possíveis intervenções do TCE, o governo da Bahia cogita entrar na Justiça para conseguir a liberação do recurso e, deste modo, não interromper o cronograma da obra.
Segundo Pedro Lino, conselheiro do TCE, a apresentação do projeto executivo é fundamental para saber o destino dos valores investidos. Ele também se queixa de que a construção não se trata de uma PPP.
Fonte: Imprensa Livre
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