Quando o tema é endometriose, em geral, as dores são protagonistas. Antes ou durante o período menstrual, elas afetam significativamente o cotidiano da mulher. Prejudica a vida sexual, as relações pessoais e de trabalho, além das emoções. A doença ainda não tem cura, mas pode ser tratada para alívio dos sintomas. Nesse sentido, a pílula anticoncepcional surge como forte aliada.
“A pílula é usada para controle da dor e pode diminuir o risco de que cistos de endometriose voltem a aparecer depois de serem tratados cirurgicamente”, afirma o ginecologista Carlos Petta, professor livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).
A endometriose consiste na migração do endométrio (mucosa que reveste o útero) para outros locais fora do útero por meio da corrente sanguínea. É, portanto, uma ginecopatia, doença exclusiva do sexo feminino. O sintoma mais comum, além de dores intensas, é a infertilidade, dada principalmente pela obstrução de canais uterinos, impedindo a reprodução do óvulo pelo espermatozoide.
Entre os principais efeitos da pílula no alívio dos sintomas da endometriose, o Dr. Petta destaca a diminuição da dor pélvica, na cavidade óssea da bacia, região sensível que compreende ovários, útero e bexiga. As dores são causadas por liberação interna de substâncias inflamatórias e estão em grande parte condicionadas às oscilações hormonais da mulher.
Por isso, a escolha da pílula mais adequada a cada paciente é fundamental para bons resultados no tratamento das dores. “O anticoncepcional ideal é aquele que tem predominância da ação da progesterona”, incluindo a presença de um hormônio “progestogêneo chamado dienogeste, usado como tratamento da endometriose”, completa o vice-presidente da SBE.
Tratamento prolongado
O especialista aponta ainda que o uso do anticoncepcional oral por longos períodos não causa efeitos colaterais mais prejudiciais que a própria endometriose. Por isso, quanto mais cedo se iniciar o tratamento, melhor. “O que podem aparecer são fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão e outros fatores que muitas vezes surgem com a idade, e não com o uso prolongado da pílula”, acrescenta o especialista.
Já quanto ao uso de anticoncepcionais orais na prevenção da endometriose o Dr. Petta faz apenas uma ressalva. “Não existe uma prevenção primária que seja conhecida, de que essa utilização pode diminuir o risco de uma mulher desenvolver a doença. Isso é uma hipótese, mas que ainda não foi comprovada”, resume.
A prática de exercícios físicos também é recomendada como “benefício” complementar aos proporcionados pelo anticoncepcional contra as dores da endometriose. Essas atividades ajudam na liberação de endorfina, substância com propriedades anestésicas no organismo e que contribui para a redução de estrogênios, que servem como combustíveis da doença.
A endometriose consiste na migração do endométrio (mucosa que reveste o útero) para outros locais fora do útero por meio da corrente sanguínea. É, portanto, uma ginecopatia, doença exclusiva do sexo feminino. O sintoma mais comum, além de dores intensas, é a infertilidade, dada principalmente pela obstrução de canais uterinos, impedindo a reprodução do óvulo pelo espermatozoide.
Entre os principais efeitos da pílula no alívio dos sintomas da endometriose, o Dr. Petta destaca a diminuição da dor pélvica, na cavidade óssea da bacia, região sensível que compreende ovários, útero e bexiga. As dores são causadas por liberação interna de substâncias inflamatórias e estão em grande parte condicionadas às oscilações hormonais da mulher.
Por isso, a escolha da pílula mais adequada a cada paciente é fundamental para bons resultados no tratamento das dores. “O anticoncepcional ideal é aquele que tem predominância da ação da progesterona”, incluindo a presença de um hormônio “progestogêneo chamado dienogeste, usado como tratamento da endometriose”, completa o vice-presidente da SBE.
Tratamento prolongado
O especialista aponta ainda que o uso do anticoncepcional oral por longos períodos não causa efeitos colaterais mais prejudiciais que a própria endometriose. Por isso, quanto mais cedo se iniciar o tratamento, melhor. “O que podem aparecer são fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão e outros fatores que muitas vezes surgem com a idade, e não com o uso prolongado da pílula”, acrescenta o especialista.
Já quanto ao uso de anticoncepcionais orais na prevenção da endometriose o Dr. Petta faz apenas uma ressalva. “Não existe uma prevenção primária que seja conhecida, de que essa utilização pode diminuir o risco de uma mulher desenvolver a doença. Isso é uma hipótese, mas que ainda não foi comprovada”, resume.
A prática de exercícios físicos também é recomendada como “benefício” complementar aos proporcionados pelo anticoncepcional contra as dores da endometriose. Essas atividades ajudam na liberação de endorfina, substância com propriedades anestésicas no organismo e que contribui para a redução de estrogênios, que servem como combustíveis da doença.
Fonte: www.gineco.com.br
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